sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O Corpo

Mario Gruber Correia: é considerado um dos maiores artistas brasileiros vivo

Mario Gruber Correia nasceu em Santos São Paulo no ano de 1927, começou a pintar em 1943, como autodidata, aos vinte anos de idade começou a pintar, participou da Exposição Grupo dos 19 e o júri, formado por Lasar Segall, Anita Malfatti e Di Cavalcanti, conferiram-lhe o primeiro prêmio em pintura. Em 1946, estudou com o escultor Nicola Rollo na Escola de Belas-Artes de São Paulo e em 1948, trabalha com Di Cavalcanti e estuda gravura com Poty. Além de pintor, era ceramista, gravador, escultor, muralista, desenhista, cenógrafo e professor, sendo um artista que produzia intensamente. Entre as quase 80 exposições de sua carreira, entre individuais e coletivas, calcula-se que tenha produzido até o momento, algo em torno de 12 mil obras, fez parte da exposição 19 artistas em 1947 ganhando o prêmio de pintura. Em 1949 em Paris graça a uma bolsa de estudo oferecida pelo governo francês, Mario Gruber viaja a Paris, onde aperfeiçoa seus estudos de gravura em metal na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts com Édouard Goerg. Em 1951 retorna ao Brasil, quando funda, em Santos, o Clube de Gravura, assim sendo mais tarde Clube de Arte marcando o início de sua participação na vida artística e cultural brasileira. Em 1953, convocado por Gabriela Mistral, Diego Rivera e Pablo Neruda participa como delegado no I Congresso Continental de Cultura, no Chile. Em 1970, monta um atelier de pintura e gravura em São Paulo, considerado um dos maiores e mais completos da América Latina; em 1974 transfere-se para Paris onde reside até 1978, voltando ao Brasil e montando atelier em Olinda, onde então o seu habitual rigor técnico e domínio pictórico se defronta com a intensidade luminosa do Nordeste e os quase cinco séculos de tradição cultural nordestina. Em 1979, de volta a São Paulo, rigoroso em seu ofício, revelando como sempre, suas preocupações com as questões sociais brasileiras e latino-americanas, mantém intenso ritmo de trabalho, expondo em galerias séries de gravuras e pinturas, culminando em 1989 com o grande painel em grés, na Biblioteca do Memorial da América Latina. Expôs no exterior e no Brasil, realizou mural, têm obras em acervos públicos e privados.

Um comentário:

Raquel disse...

Vou arrumar a sua nota. Gostei do blogue, alguns quadros estão com a imagem desfocada. Mais no mais estamos bem... beijos.